domingo, 30 de novembro de 2025

O melhor álbum de Bruno Lara vem aí: FLUXOS

 



Dossiê Fluxos: A Odisseia da Guitarra de Bruno Lara (2026)

Panorama Completo e Definitivo

Em Fluxos, Bruno Lara constrói uma narrativa que atravessa a história da guitarra elétrica, fundindo a técnica visceral do Rock com a sofisticação harmônica do Brasil e do Jazz.

          1. O Lago: A Abertura Épica e Sinfônica. Uma viagem que funde a grandiosidade orquestral com a pulsação do Baião Fusion. A faixa transita da atmosfera para a tensão técnica.

  • Influências: John McLaughlin (energia/tensão), Pat Metheny (lírico), Jeff Beck (visceral), David Gilmour (slide atmosférico) e Richard Strauss (melodia épica/sinfônica).

         2. Bom Dia: A Celebração Pop & Latin Jazz. O lado solar e dançante do disco, onde o groove encontra a melodia sofisticada.

  • Influências: Pat Metheny (construção melódica e fraseado), Lee Ritenour (sofisticação pop) e Pedro Martins (a voz moderna da guitarra brasileira).

         3. Pão de Açúcar: O Balanço Carioca. Uma ode ao Samba Rock instrumental, misturando a malandragem do Rio com o fogo latino.

  • Influências: Pepeu Gomes (a eletricidade e percussividade brasileira) e Carlos Santana (o sustain e calor latino).

  • 4. Valeu!: A Experiência Sonora. O conceito de "Som da Aura", transformando a fonética da fala humana em melodia e harmonia, com a influência de Hermeto Pascoal.

         5. Vento norte: O Manifesto de Contrastes. A faixa mais complexa, unindo a delicadeza da Música Erudita e Bossa Nova com a fúria do Rock Progressivo e a harmonia mineira.

  • Influências: Claude Debussy (Impressionismo na introdução), Clube da Esquina (harmonia), Steve Vai (técnica alienígena), Mike Stern (fraseado bebop rock cromático), Frank Zappa (arquitetura angular) e Jeff Beck (slide peculiar e guitarra cantando).

          6. Aquário: O Diálogo Íntimo. Uma peça "Free Form" de pura interação e escuta entre guitarra e piano, sem rede de segurança.

  • Influências: Jim Hall & Bill Evans.

        7. Jazz para as 3 (Urca): A Tradição Moderna. O Samba Jazz revitalizado com timbres secos e harmonias contemporâneas.

  • Influências: Kurt Rosenwinkel e Toninho Horta.

        8. Melhor: A Fusão Espiritual. O encontro do ritmo brasileiro (Carimbó/Ijexá) com o misticismo oriental e o peso do rock.

  • Influências: John McLaughlin (Mahavishnu), Kiko Loureiro e Cultura Indiana.

        9. Esperança: O Encerramento Sacro. Guitarra solo com muita ambiência, navegando entre o contraponto barroco e a liberdade do jazz moderno.

  • Influências: Ted Greene e Julian Lage.


Conclusão Artística

O álbum termina em "Esperança" não com uma explosão, mas com uma oração. Isso demonstra a maturidade de Bruno Lara: apesar de dominar todo o arsenal técnico da guitarra moderna — bends precisos, palhetadas alternadas, slide peculiar (Beck) e atmosférico (Gilmour), sweeps vertiginosos, tappings percussivos e fusões complexas — o seu objetivo final permanece sendo a emoção e a beleza.

É uma obra cíclica que começa no elemento água ("O Lago") e termina no ar etéreo ("Esperança"). Fluxos apresenta-se como um disco com densidade para ser estudado por músicos e beleza para ser apreciado por todos. Tem tudo para ser o melhor disco da carreira de Bruno Lara e um dos grandes destaques da música instrumental do ano.


Serviço e Lançamento

O álbum Fluxos estará disponível em todas as plataformas digitais a partir de 10 de janeiro de 2026.

Para contribuir com o artista:

  • Compra Direta: Adquira o álbum diretamente com o artista em formato WAV (alta qualidade), incluindo encarte digital e partituras completas. Baixe para onde quiser e tenha acesso ao material de estudo exclusivo.

  • CD Físico: Haverá um lançamento em CD físico com tiragem limitada (poucas unidades). Fiquem atentos às redes sociais para garantir o seu.

  • Streaming e Apoio: Ouça nas plataformas, divulgue e comente quais são as suas faixas favoritas. O engajamento dos ouvintes é fundamental para expandir o conhecimento sobre esta obra independente.