terça-feira, 5 de novembro de 2024

25 anos de música/guitarra e "Top 5" de cada época.


 Eu estava refletindo aqui nessa madruga de sábado para domingo...

São 25 anos de música/ guitarra.
Desde os meus 14 anos, quando vendi o cabelo para comprar o primeiro violão...
34 álbuns (2 ainda a serem lançados em 2025) em janeiro e março.
40  anos de idade.
Muita coisa aconteceu..

Comecei autodidata, tive aulas particulares de guitarra e violão.
Depois fui estudar no CIGAM( escola de Ian Guest).
Entrei no CBM( Conservatório Brasileiro de Música)
Estudei formas de composição para música de concerto..
E continuo compondo/tocando e produzindo música.
Participei de trilhar para cinema/games, o que me mostrou outras sonoridades.
Agora…
Me recuperando de uma tendinite entre o dedo indicador e anelar da mão esquerda.

Resolvi fazer esse post de comemoração aos 25 anos de jornada musical, elegendo meus álbuns favoritos.

Comecei a jornada cabeludo, como um cara do rock ´n roll e fui conhecendo outras estéticas musicais ao longo dos anos.

Sempre vai ter algo "rock n roll" em algo que eu faço, por mais que ele não seja um elemento determinante, na sonoridade em si.

Eu separei álbuns no qual foram arranjados e produzidos pelo Nelson Faria, os 5 álbuns que mais gostei e ter gravado; e 5 álbuns no qual eu arranjei e fui produtor, que  mais gostei de ter gravado, até então.

Vou fazer por ordem cronológica, que fica mais fácil de entender os caminhos e mudanças de sonoridade.

Fase com Nelson Faria (2008 a 2015)

1- Nix (2012) - Talvez o meu preferido dessa época, pois além de uma sonoridade orquestral, somada ao Jazz Rock, ele tem um clima denso, em uma mistura de composições autorais e releituras.como: Ponteio, Love me Tender, Insensatez, Peter Gunn, Blue in Green.

2- Positivo (2010) - È um álbum leve e bem divertido, aqui um jazz-rock bem explícito e com timbre de Vox AC30; aqui tem uma variedade de estéticas em prol a diversidade (rock, blues, mpb, jazz, música latina e erudita); releituras de Stella by Starlight e Gymnopedie no. 1 de Erik Satie.

3- Rise- (2015)- Aqui já tinha umas experimentações e arranjados mais ousados, com clusters e oboé também como solista, na época o próprio Nelson Faria, teve dificuldade de escrever os arranjos por conta da dificuldade das músicas e de como traduzir as fórmulas de compasso dentro do contexto rítmico/melódico para a pauta.

4- Crunching (2009)- Meu segundo álbum de estúdio, ainda com cabelão e uma pegada "rock n roll" com as inserções "jazzísticas" do Nelson no arranjo, foi um dos álbuns que realmente fui amadurecendo no instrumento.

5- Blue Lounge (2013)- Um DVD ao vivo e difícil de gravar naquela época, pois não tinham muitas horas para concluir. Aqui, a sonoridade se mistura a um nipe de sopros e uma guitarra entre o jazz e o blues.

Fase pós (2015 aos dias atuais).

1- Impermanente (2022)- Gosto muito desse disco, todo mundo na mesma sala, uma nova forma de enxergar o instrumento e um repertório muito satisfatório, uma mistura de autorais com releituras de
Cantaloup Island, Cause We´ve Ended as Lovers e Stella by Starlight.

2- Meraki (2022) Adicionando camadas de Sax Tenor e baixo Fretless, esse disco marcou uma transição para um sonoridade ainda mais conectada ao jazz. 

3- Vital (2023)- Um dos meus álbuns favoritos, todas as músicas aqui são muito vigorosas e com todo mundo gravando ao vivo, "Jazz Rock "sem rodeios.

4- Ojik(2021)- Gravado ao vivo na biscoito fino, O som de piano misturado ao clima jazz rock, faz desse álbum, algo "fora da curva" além de ser quase tudo gravado de primeiro take.

5-  Vibes (2025)- Feito remotamente, apesar de muitas pessoas ouvirem e acharem que foi "ao vivo", gosto da honestidade de cada instrumento e dos caminhos que os arranjos fazem, me faz lembrar um pouco do álbum "Crunching" e "Positivo" só que com maior maturidade nas escolhas.

"Guitarristas mais influentes na minha jornada musical"


1- Jeff Beck(sonoridade/expressividade/alavanca/slide)

2- Santana (bend´s e síncopes)

3- Joe Satriani (Ligaduras e Tapping)

4- Frank Zappa (Pentatônicas e compassos mistos/alternados)

5- John McLaughlin/ Allan Holdsworth/ Wes Montgomery (Improvisação/Harmonia/ som limpo)



quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Spoiler!

Spoiler!

Alô pessoal!
Para 2025, esses 2 últimos lançamentos
Vibes e Coletânea IV
34 álbuns respectivamente.
Desde 2007 que eu não paro de produzir/gravar e arranjar álbuns de estúdio.
Agora vou dar uma pequena pausa nesse processo.
Mas os shows, continuam
È claro :)
Em breve à venda e nas plataformas digitais.

Mais detalhes, a seguir.

Obrigado.





quinta-feira, 13 de junho de 2024

Som in Coletivo(2024)

 


Bruno Lara- Som in Coletivo (2024)
A união musical e o Jazz vivo!
Em seu trigésimo segundo  lançamento musical, o guitarrista/compositor e arranjador Bruno Lara, reúne instrumentistas da cidade do Rio de Janeiro para gravar um disco bastante inspirado.

Com influências de Miles Davis, Pascoal Meirelles, Hermeto Pascoal, Tom Jobim, Jeff Beck, John Coltrane, Pat Metheny, Wayne Shorter, o músico “mergulha” no jazz coletivista.

O clima é de festa e de improvisação ao lado de: Robertinho de Paula, Rodrigo de Jesus,  Alessandro Pinheiro, Jonathas Cherem, André Rebello, Johnny Capler e Davi Rodrigues.

As faixas passam pelo Jazz Fusion, Hard Bop, Modal Jazz, Free Jazz  e Latin Jazz; em uma gama de timbres e texturas, em busca por sua  contemporaneidade.

Todas as composições por:

Bruno Lara(guitarra/ arranjos e direção musical)

1- Jazz para as 3
2- Jazz novo
3- Sinais
4- Uberman
5- Abequar take 3


Ficha técnica:

Alessandro Pinheiro (sax tenor na faixa ( jazz para as 3” e 'jazz novo").
André Rebello (baixo nas faixas jazz para as 3 /jazz novo / sinais/ Uberman)
Davi Rodrigues (bateria na faixa“ sinais”).
Jonathas Cherem (Teclado nas faixas  “jazz para as 3” / jazz novo e  sinais )
Rodrigo de Jesus (guitarra nas faixas “sinais” e “jazz para as 3”).
Johnny Capler (bateria na faixa” jazz para as 3” e "jazz novo/')
Robertinho de Paula (guitarra na faixa  /” jazz para as 3”).


Mix- Pc Victoriano 
Master- Alécio Costa
Gravado em abril de 2024 no 39D estúdio 

Estúdio Oasis 
Bruno Lara Home Studio